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Isabel e Afonso - O espirito universitário

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Graça Vampira
Tavares
Pedro Conde Drákula
7 participantes

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Tiffany

Tiffany
Watching the Stars
Watching the Stars

Continua, pinho! Gosto mto da tua história Very Happy

Graça Vampira

Graça Vampira
Adminstração

Nao continuas? Quero ler-la toda até ao fim...

http://lua-vermelha.portugueseforum.com.pt

filipa trigo

filipa trigo
Videomaster
Videomaster

Graça Vampira escreveu:Nao continuas? Quero ler-la toda até ao fim...

continua

Tiffany

Tiffany
Watching the Stars
Watching the Stars

filipa trigo escreveu:
Graça Vampira escreveu:Nao continuas? Quero ler-la toda até ao fim...

continua

Continua; Continua; Continua; OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOH CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Pedro Conde Drákula

Pedro Conde Drákula
Adminstração

Pessoal!
Em breve, irão ter uma surpresa aqui no fórum... Aguardem!

http://lua-vermelha.portugueseforum.com.pt/

filipa trigo

filipa trigo
Videomaster
Videomaster

Pedro Conde Drákula escreveu:Pessoal!
Em breve, irão ter uma surpresa aqui no fórum... Aguardem!

nao tens continuaçao!!

Pedro Conde Drákula

Pedro Conde Drákula
Adminstração

Bem sei que estou muito atrasado, mas isto ainda não acabou só que às vezes a vida não dá para tudo...

Pedro Conde Drákula

http://lua-vermelha.portugueseforum.com.pt/

Pedro Conde Drákula

Pedro Conde Drákula
Adminstração

Olá parece que tive um tempinho para voltar a encarnar na pele de um Vampiro e voltar a escrever, o que sempre me fez bem não haja dúvida!

Episodio 5 - Parte 1
O comboio pára em Benfica, uma estação antes de chegar a Campolide, olho pela janela e sinto-me cada vez mais ansioso para voltar a casa, quando de repente penso, o que estou eu para aqui a dizer? Sou um Vampiro, não vou encontrar nada, nem pai nem mãe, o que quer que seja, nem a ti Carolina, já não existes mais, vou sofrer? Sou capaz mas tenho que o fazer, não por mim, mas por vós a viagem de comboio está quase a terminar oiço um som que ecoa na minha cabeça, um anúncio:
- Próximo paragem Campolide, cuidado com o degrau!
O comboio entra no seu eixo na linha que o leva à plataforma de embarque, a poucos segundos de parar eu levanto-me e saio da carruagem com direcção à porta, identifico como não tendo prata e encosto-me a ela, aparentemente normal e o comboio acaba por parar na linha indicada pelo controlador, as portas abrem-se, e eu piso o solo português a emoção é tanta que eu já alguma vez pode imaginar, mando que as pernas andem e elas obedecem ponho os meus óculos de sol, pois os raios de luz ferem-me os olhos, caminhei por entre as pessoas algumas carregadas de sacos, outras nem por isso, foi devagar no simples passo humano para fora da estação, cheguei à rua e vejo-a movimentada com muitos carros e muitas pessoas a correrem para apanhar o comboio que as levava para o Trabalho, algumas iam só de comboio até ao Rossio porque era aí que trabalhavam ou estudavam e outras ainda tinham de apanhar um outro transporte alternativo, por outras palavras faziam o transbordo e apanhavam ou o metropolitano, ou a carris, ou os barcos.
Eu atravessei a rua para o lado onde tinham prédios, e um jardim haviam três ruas perpendiculares à avenida as ruas subiam muito mas haviam ao fim das áreas habitáveis uns muros que separavam umas arvores da estrada, caminho até essa propriedade era um principio de uma floresta, o espaço era enorme e um tanto escuro, agradável, e algo familiar meto a mão ao bolso do meu casaco preto, e caminho aqui posso ser eu, e cumprir o sonho do Harry, mas tenho que arranjar um lugar para habitar, sei que vêem aí mais amigos meus, é preciso arranjar algum ponto de trabalho e aliados caminho pela floresta, a diante e constato que não existe ninguém excepto um bar aberto, mas tem na porta um anuncio: “vende-se” uma pessoa sai e eu vou falar com ela:
- Oh Patrão! – Chamo.
O homem vira-se. E pergunta:
- O que quer? – Pergunta ele meio atrapalhado.
- Não tenha medo. – Tento tranquilizar eu. – Não te vou fazer mal. Só quero saber, qual o preço do teu bar?
- Há, peço desculpa. É 90.000 €.
- 90.000€, caro não?
- Entre! Vamos falar lá dentro… – Convidou ele.
- Ok! – Aceitei.
Eu entrei para o rés – do – chão, de uma perda, pregada na parede, o rapaz puxou uma Cadeira para se sentar, esticou o braço e disse-me para me sentar noutra. O rapaz é bastante parecido comigo, o que me leva a perguntar o seu nome e o seu apelido, mas pensando melhor esta parte é mais viável. Agora penso na proposta, que ele me fez, mesmo assim é muito dinheiro.
- Qual o seu apelido? – Pergunto eu.
- Lobo, Silva Lobo. – Responde ele, o que me deixou ainda mais integrado, pois nunca tive nenhum filho e este parece-se muito comigo, mesmo que o tivesse seria velho de mais e por certo já teria morrido, ou sido transformado, o que era pouco provável. Então tento saber mais acerca da sua vida e sem que ele deia conta.
- Comprou isto…? – Pergunto eu, sim sei o que vocês estão a pensar que eu sou coscuvilheiro, sim de facto, talvez um pouco, curioso, e é isso que me tem mantido vivo, e que me fez aceitar a proposta do Harry. Penso, também, na possibilidade de ele perguntar porquê eu fiz aquela pergunta, penso em varias respostas para o caso.
- Não herdei, porquê? – Bolas, ele perguntou mesmo, o que faço, meu Deus, espera lá um Vampiro não devia acreditar em Deus, nem rezar, então porquê ainda o faço, Santo Cristo, sei que não posso ir à igreja que sou um arrenegado, que quando morrer me transformo em pó.
- Só curiosidade! – Respondo eu, foi a melhor coisa que saiu - E porquê é que quer vender? – Pergunto curioso.
- Preciso de dinheiro! – Responde o rapaz, meio aflito.
- Todos nós precisamos, com esta crise, meu amigo. – Desabafo eu, porque ao longo deste milénio tenho visto de tudo, e muito mais aprofundadamente, do que agora, sim é verdade que assisti à Segunda Guerra e vi muitas pessoas a morrerem à fome, eu ainda tive sorte em ser transformado a tempo.
- É verdade! – Concorda o rapaz.
- Em antes de eu vir para aqui, para dentro reparei que também tem a casa de cima, também é sua? – Pergunto eu interessadamente.
- Sim e também a vendo! – Disse-me ele prontamente – Vou-me embora daqui, sabe? – Acrescentou ele, em antes que eu lhe perguntasse. Entro na sua cabeça, e vejo que realmente, ele precisa de emigrar.
- Ah ok! Então 90.000 €, é muito caro! Não vale tanto. – Digo eu olhando para o local e avaliando-o com precisão, porque se ele vive com dificuldades que farei eu, não como é certo, mas também pago os impostos ao Estado como qualquer cidadão, visto que sempre vivi integrado. – Se for antes 70.000 €! – Sim de facto estava a ser generoso de mais porque a casa e aquilo a que ele chamava de estabelecimento nem 1000 € valia, mas como eu sou muito generoso, dava-lhe o dinheiro.
- 70 000€? Hum? Não, se ainda na semana passada foi avaliada em 900 000 €!
- Meu amigo, cheguei hoje de Los Angeles, acha que tenho esse dinheiro? Preciso de algum sítio para morar, estou estafado, preciso de dormir.
- 85 000€! – Rogou ele. Continuo a pensar, mesmo assim a casa não vale, tem um grande valor sentimental para mim. Mas não vale tanto.
- Amigo! Eu vou precisar fazer aqui obras, vou precisar de gastar aqui dinheiro, e a casa não vale tanto! – Penso que o meu pai, sempre me disse que a casa quando foi vendida pagou por ela um cruzado naquele tempo. Volto a entrar na cabeça do meu interlocutor de circunstancia e vejo que ele está a ficar incomodado e um pouco assustado comigo. Subo a proposta – E se for antes 75 000€!
- 75 000€?
- Sim e é pegar ou largar. – Noto os meus olhos a queimarem de raiva. Rezo para que me controle.
- Não quer ver a casa? – Pergunta ele, tentando-me rebater.
- Não!
- Não quer beber nada?
- Não!
- Então são 75 000€? Só!
- Sim só e chegam!
- Assim fico a perder.
- Não sei. – Respondo eu secamente – Mas é só o que tenho, para te oferecer. – Acrescento eu mudando o tom.
*
***
*
No Terreiro do Paço, chegam três criaturas, aparentemente humanas mas sem uma única mala, nas mãos, um rapaz que aparentava ter vinte anos, a cor da pele pálida totalmente como uma folha, fazia com que fosse o foco de atenção por parte de alguns Lisboetas que por ali passavam e também o facto de ser tão novo, ele era alto e musculado, sendo muito cobiçado pelas mulheres, descia do transatlântico, e já em terra Lisboeta, ajuda uma mulher a descer:
- Vá! Confia em mim! – Diz ele dando-lhe coragem para descer.
- Ai Henrique! Não dá. – Finge ela.
- Vá lá Beatriz! Não estou a dizer para fazeres como a Isabel que saltou.
- Agarras-me Henrique!
- Sim tas a dar nas vistas! - Ela deu a mão a Henrique e salta. Quando está no chão, abraça-o e:
- Muito obrigada, Henrique! – Agradece-lhe. – Se não fosses tu eu não conseguia sair do barco. Mais uma vez, muito obrigada.

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Pedro Conde Drákula escreveu:Olá parece que tive um tempinho para voltar a encarnar na pele de um Vampiro e voltar a escrever, o que sempre me fez bem não haja dúvida!

Episodio 5 - Parte 1
O comboio pára em Benfica, uma estação antes de chegar a Campolide, olho pela janela e sinto-me cada vez mais ansioso para voltar a casa, quando de repente penso, o que estou eu para aqui a dizer? Sou um Vampiro, não vou encontrar nada, nem pai nem mãe, o que quer que seja, nem a ti Carolina, já não existes mais, vou sofrer? Sou capaz mas tenho que o fazer, não por mim, mas por vós a viagem de comboio está quase a terminar oiço um som que ecoa na minha cabeça, um anúncio:
- Próximo paragem Campolide, cuidado com o degrau!
O comboio entra no seu eixo na linha que o leva à plataforma de embarque, a poucos segundos de parar eu levanto-me e saio da carruagem com direcção à porta, identifico como não tendo prata e encosto-me a ela, aparentemente normal e o comboio acaba por parar na linha indicada pelo controlador, as portas abrem-se, e eu piso o solo português a emoção é tanta que eu já alguma vez pode imaginar, mando que as pernas andem e elas obedecem ponho os meus óculos de sol, pois os raios de luz ferem-me os olhos, caminhei por entre as pessoas algumas carregadas de sacos, outras nem por isso, foi devagar no simples passo humano para fora da estação, cheguei à rua e vejo-a movimentada com muitos carros e muitas pessoas a correrem para apanhar o comboio que as levava para o Trabalho, algumas iam só de comboio até ao Rossio porque era aí que trabalhavam ou estudavam e outras ainda tinham de apanhar um outro transporte alternativo, por outras palavras faziam o transbordo e apanhavam ou o metropolitano, ou a carris, ou os barcos.
Eu atravessei a rua para o lado onde tinham prédios, e um jardim haviam três ruas perpendiculares à avenida as ruas subiam muito mas haviam ao fim das áreas habitáveis uns muros que separavam umas arvores da estrada, caminho até essa propriedade era um principio de uma floresta, o espaço era enorme e um tanto escuro, agradável, e algo familiar meto a mão ao bolso do meu casaco preto, e caminho aqui posso ser eu, e cumprir o sonho do Harry, mas tenho que arranjar um lugar para habitar, sei que vêem aí mais amigos meus, é preciso arranjar algum ponto de trabalho e aliados caminho pela floresta, a diante e constato que não existe ninguém excepto um bar aberto, mas tem na porta um anuncio: “vende-se” uma pessoa sai e eu vou falar com ela:
- Oh Patrão! – Chamo.
O homem vira-se. E pergunta:
- O que quer? – Pergunta ele meio atrapalhado.
- Não tenha medo. – Tento tranquilizar eu. – Não te vou fazer mal. Só quero saber, qual o preço do teu bar?
- Há, peço desculpa. É 90.000 €.
- 90.000€, caro não?
- Entre! Vamos falar lá dentro… – Convidou ele.
- Ok! – Aceitei.
Eu entrei para o rés – do – chão, de uma perda, pregada na parede, o rapaz puxou uma Cadeira para se sentar, esticou o braço e disse-me para me sentar noutra. O rapaz é bastante parecido comigo, o que me leva a perguntar o seu nome e o seu apelido, mas pensando melhor esta parte é mais viável. Agora penso na proposta, que ele me fez, mesmo assim é muito dinheiro.
- Qual o seu apelido? – Pergunto eu.
- Lobo, Silva Lobo. – Responde ele, o que me deixou ainda mais integrado, pois nunca tive nenhum filho e este parece-se muito comigo, mesmo que o tivesse seria velho de mais e por certo já teria morrido, ou sido transformado, o que era pouco provável. Então tento saber mais acerca da sua vida e sem que ele deia conta.
- Comprou isto…? – Pergunto eu, sim sei o que vocês estão a pensar que eu sou coscuvilheiro, sim de facto, talvez um pouco, curioso, e é isso que me tem mantido vivo, e que me fez aceitar a proposta do Harry. Penso, também, na possibilidade de ele perguntar porquê eu fiz aquela pergunta, penso em varias respostas para o caso.
- Não herdei, porquê? – Bolas, ele perguntou mesmo, o que faço, meu Deus, espera lá um Vampiro não devia acreditar em Deus, nem rezar, então porquê ainda o faço, Santo Cristo, sei que não posso ir à igreja que sou um arrenegado, que quando morrer me transformo em pó.
- Só curiosidade! – Respondo eu, foi a melhor coisa que saiu - E porquê é que quer vender? – Pergunto curioso.
- Preciso de dinheiro! – Responde o rapaz, meio aflito.
- Todos nós precisamos, com esta crise, meu amigo. – Desabafo eu, porque ao longo deste milénio tenho visto de tudo, e muito mais aprofundadamente, do que agora, sim é verdade que assisti à Segunda Guerra e vi muitas pessoas a morrerem à fome, eu ainda tive sorte em ser transformado a tempo.
- É verdade! – Concorda o rapaz.
- Em antes de eu vir para aqui, para dentro reparei que também tem a casa de cima, também é sua? – Pergunto eu interessadamente.
- Sim e também a vendo! – Disse-me ele prontamente – Vou-me embora daqui, sabe? – Acrescentou ele, em antes que eu lhe perguntasse. Entro na sua cabeça, e vejo que realmente, ele precisa de emigrar.
- Ah ok! Então 90.000 €, é muito caro! Não vale tanto. – Digo eu olhando para o local e avaliando-o com precisão, porque se ele vive com dificuldades que farei eu, não como é certo, mas também pago os impostos ao Estado como qualquer cidadão, visto que sempre vivi integrado. – Se for antes 70.000 €! – Sim de facto estava a ser generoso de mais porque a casa e aquilo a que ele chamava de estabelecimento nem 1000 € valia, mas como eu sou muito generoso, dava-lhe o dinheiro.
- 70 000€? Hum? Não, se ainda na semana passada foi avaliada em 900 000 €!
- Meu amigo, cheguei hoje de Los Angeles, acha que tenho esse dinheiro? Preciso de algum sítio para morar, estou estafado, preciso de dormir.
- 85 000€! – Rogou ele. Continuo a pensar, mesmo assim a casa não vale, tem um grande valor sentimental para mim. Mas não vale tanto.
- Amigo! Eu vou precisar fazer aqui obras, vou precisar de gastar aqui dinheiro, e a casa não vale tanto! – Penso que o meu pai, sempre me disse que a casa quando foi vendida pagou por ela um cruzado naquele tempo. Volto a entrar na cabeça do meu interlocutor de circunstancia e vejo que ele está a ficar incomodado e um pouco assustado comigo. Subo a proposta – E se for antes 75 000€!
- 75 000€?
- Sim e é pegar ou largar. – Noto os meus olhos a queimarem de raiva. Rezo para que me controle.
- Não quer ver a casa? – Pergunta ele, tentando-me rebater.
- Não!
- Não quer beber nada?
- Não!
- Então são 75 000€? Só!
- Sim só e chegam!
- Assim fico a perder.
- Não sei. – Respondo eu secamente – Mas é só o que tenho, para te oferecer. – Acrescento eu mudando o tom.
*
***
*
No Terreiro do Paço, chegam três criaturas, aparentemente humanas mas sem uma única mala, nas mãos, um rapaz que aparentava ter vinte anos, a cor da pele pálida totalmente como uma folha, fazia com que fosse o foco de atenção por parte de alguns Lisboetas que por ali passavam e também o facto de ser tão novo, ele era alto e musculado, sendo muito cobiçado pelas mulheres, descia do transatlântico, e já em terra Lisboeta, ajuda uma mulher a descer:
- Vá! Confia em mim! – Diz ele dando-lhe coragem para descer.
- Ai Henrique! Não dá. – Finge ela.
- Vá lá Beatriz! Não estou a dizer para fazeres como a Isabel que saltou.
- Agarras-me Henrique!
- Sim tas a dar nas vistas! - Ela deu a mão a Henrique e salta. Quando está no chão, abraça-o e:
- Muito obrigada, Henrique! – Agradece-lhe. – Se não fosses tu eu não conseguia sair do barco. Mais uma vez, muito obrigada.

Adoro, é claro que poderá continuar... Lol!
Abraço
C@rlos

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